O tema parece paradoxal. Se assim fosse, seria uma contradição muito da bem-vinda.
Você pode ter certeza de que tá preso a uma rotina, quando encontra uma pessoa que viu há quase um ano e o diálogo flui mais ou menos assim:
- Nossa, quanto tempo!
- Pô, nem fale! Tempo mesmo.
- E aí, tudo bem?
- Tudo. E você?
- Bem. Qual a boa?
- Nenhuma. Aquilo mesmo, não muda nada. E você, novidades?
- Não. Na mesma.
- Ah, então beleza. Até a próxima.
- É, a gente se bate por aí de novo... Abraço!
Aí pergunto: nada de novo e tudo beleza? Isso sim que é paradoxo!
O que conforta no diálogo é saber que tem mais uma galera aí fadada ao caos que a rotina traz. Sei que isso não é motivo pra se glorificar, mas sim, pra repensar muita coisa.
Demoramos a perceber mas, a grande verdade é que nos conformamos com a mesmice. Muitas vezes não mudamos nem o trajeto pra chegar em casa, quanto mais o resto.
E quando a pessoa tá nessa situação, observe que ela não tá só, Murphy tá ali colado. Dúvidas?
Repare naquele dia que você acorda super disposto e diz: hoje vou fazer algo diferente, vou à praia. Aí São Pedro, porsacanagem descuido, deixa cair um belo de um pé d'água. Ou ainda... Planeja aquela viagem e do nada, tudo desanda. Se vacilar, até o Papa resolve dar um pulo na sua casa e... Bem, não dá pra ser deselegante com o Papa, né? Imagina se você teria coragem de dizer que ia viajar e que era pra ele tratar de passar em uma outra hora. Não dá, dane-se a viagem, fica e faz sala. A viagem nem seria tão legal assim. Bênção? Talvez! Pra não dizer outra coisa e trazer mau agouro.
Cazuza, meu querido, se puder ler meus pensamentos, se junta com Cássia Eller nesse plano superior aí e inspira algum ser terrestre a inventar o tal veneno anti-monotonia que um dia cantaram pra nós em "Todo Amor Que Houver Nessa Vida". Vai que um dia a gente encontra nas farmácias e se persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado.
Porque apelar não custa nada, né?!
Pois é, e tenho dito, se pudesse escolher um objeto pra ser destinado a mim que fosse representar minha rotina e que eu tivesse que cuidar com carinho&amor, escolheria logo um belo de um jarro de cristal. Do jeito que soucuidadosa desastrada, ele ia se parar no chão em dois tempos e partir em trocentos pedaços. E como dizem, cristal quebrado não cola jamais. Vamos viver que o mundo taí pra isso!
Você pode ter certeza de que tá preso a uma rotina, quando encontra uma pessoa que viu há quase um ano e o diálogo flui mais ou menos assim:
- Nossa, quanto tempo!
- Pô, nem fale! Tempo mesmo.
- E aí, tudo bem?
- Tudo. E você?
- Bem. Qual a boa?
- Nenhuma. Aquilo mesmo, não muda nada. E você, novidades?
- Não. Na mesma.
- Ah, então beleza. Até a próxima.
- É, a gente se bate por aí de novo... Abraço!
Aí pergunto: nada de novo e tudo beleza? Isso sim que é paradoxo!
O que conforta no diálogo é saber que tem mais uma galera aí fadada ao caos que a rotina traz. Sei que isso não é motivo pra se glorificar, mas sim, pra repensar muita coisa.
Demoramos a perceber mas, a grande verdade é que nos conformamos com a mesmice. Muitas vezes não mudamos nem o trajeto pra chegar em casa, quanto mais o resto.
E quando a pessoa tá nessa situação, observe que ela não tá só, Murphy tá ali colado. Dúvidas?
Repare naquele dia que você acorda super disposto e diz: hoje vou fazer algo diferente, vou à praia. Aí São Pedro, por
Cazuza, meu querido, se puder ler meus pensamentos, se junta com Cássia Eller nesse plano superior aí e inspira algum ser terrestre a inventar o tal veneno anti-monotonia que um dia cantaram pra nós em "Todo Amor Que Houver Nessa Vida". Vai que um dia a gente encontra nas farmácias e se persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado.
Porque apelar não custa nada, né?!
Pois é, e tenho dito, se pudesse escolher um objeto pra ser destinado a mim que fosse representar minha rotina e que eu tivesse que cuidar com carinho&amor, escolheria logo um belo de um jarro de cristal. Do jeito que sou